O ato se concentrou no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 14h10min, a poucos quarteirões do escritório da Presidência. O protesto seguiu, então, pela avenida no sentido Rua da Consolação até o local.
O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, conclamou os participantes do protesto a acamparem no local. “Aqui nós vamos permanecer até retomar a contratação de todas as moradias”, disse aos militantes que ocuparam todo o saguão do prédio, onde também funciona um centro administrativo do Banco do Brasil.
O Ministério das Cidades revogou, no dia 17 de maio, a portaria que habilitava a contratação de unidades habitacionais na modalidade entidades. Posteriormente, o ministério disse que a revogação da portaria era uma medida de cautela, pois as autorizações foram assinadas e publicadas nos últimos dias do governo anterior e sem os recursos necessários para o atendimento.
Residência de Temer
No último dia 22, em um protesto convocado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais incluindo o MTST, manifestantes fizeram uma passeata até os arredores da casa do presidente em exercício, Michel Temer, em Pinheiros, zona oeste paulistana. Todos os acesso à praça onde fica a residência de Temer foram interditados pela Polícia Militar.
Os militantes cercaram o local e montaram acampamento. No início da madrugada de segunda-feira 23, a Polícia Militar dispersou o grupo com bombas de gás e jatos de água.
Obras paradas
Na manhã de hoje, em cerimônia de posse no Palácio do Planalto, o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, anunciou que quer retomar obras do programa Minha Casa, Minha Vida, paralisadas por falta de recursos. Segundo ele, na próxima semana haverá uma reunião da Caixa com representantes dos ministérios do Planejamento e das Cidades para tratar do programa e de outras obras que estão paradas.
Agência Brasil
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